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domingo, 7 de março de 2010

Do nosso caminho enquanto artistas.

 


O fascínio é o olhar da solidão, o olhar do incessante e do interminável, em que a cegueira ainda é visão, visão que já não é possibilidade de ver mas impossibilidade de não ver, a impossibilidade que se faz ver, que persevera – sempre e sempre – numa visão que não finda: olhar morto, olhar convertido no fantasma de uma visão eterna


Maurice Blanchot (na parede do meu quarto e em) O ESPAÇO LITERÁRIO